TEMA E SUBTEMAS

​

​

As cidades e os edifícios representam o habitat do homem contemporâneo e têm grandes e multivariadas implicações na qualidade de vida das pessoas. ​​​O rigor no processo de projeto se faz necessário quando se busca a qualidade no ambiente construído, particularmente considerando a complexidade do ambiente contemporâneo, que exige soluções de projeto mais elaboradas, multidisciplinares e integradas. Neste contexto, do planejamento ao uso, os diversos agentes intervenientes em cada etapa do ciclo de vida do edifício, demandam ampla compreensão quando aos elementos que condicionam o projeto, além da hierarquização das demandas em relação à qualidade do ambiente construído. 

​

Por outro lado, vivemos em uma “era das especializações” na qual demandas específicas, e cada vez mais complexas, de ordem local, regional e/ou global, têm se colocado como direcionadoras nos processos de projeto, fazendo nos questionar: projetar para quem? Possíveis respostas podem ser categorizadas: agentes, prática, agendas, tecnologia, desempenho e academia. Atualmente, face às demandas da sociedade – particularmente aquelas relacionadas à produção de edificações, bairros e cidades sustentáveis, acessíveis e eficientes – o número de especialidades a serem consideradas no processo de projeto aumentou consideravelmente. A partir do projeto arquitetônico, os projetos complementares, suplementares e especiais necessitam de uma coordenação eficaz, que considere as modernas técnicas de gestão associadas ao uso das possibilidades oferecidas pelas ferramentas da tecnologia de comunicação e informação. Daí a relevância em estudar a questão da qualidade do processo de projeto, da concepção à entrega e avaliação da edificação, sempre considerando todos os intervenientes.​